sexta-feira, março 24, 2006

A Verdadeira Estória de Nada (Parte IV - Silvia)

28 anos. Alta, Morena, com umas tetas tesinhas e lindas. Sou a melhor puta da cidade.
Pensa melhor Silvia... Não te tentes enganar. Estás nesta vida porque não tinhas dinheiro para pagar o curso... Mas que sou boa, isso sou.
Não gosto nada deste baton. Vou usar este.
Ai! Adorava encontrar aquele gajo giro com cara de executivo. Encontro-o sempre no elevador. Merda! Estou atrasada. O parvalhão está à minha espera no hotel. Ele paga bem não me posso atrasar.
Não acredito. Agora é o telefone... A Sara a esta hora? Pnesei que ela estivesse a trabalhar...

Sara: Silvia... estás ocupada?
Silvia: Não. Nada disso. Estva me a preparar para ir... estudar.
Sara: O Rogério tem outra!
Silvia: Outra?
Sara: Sim. Outra ou outras. Não sei. Mas vou descobrir tudo. Ele não perde pela demora.
Silvia: Como é que sabes?
Sara: Descobri uns números de telefone. Umas roupas com perfume rasca e marcas de baton.
Silvia: Que clássico. Desculpa eu sei que não tem piada nenhuma.
Sara: Por acaso até tem. De repente sinto-me a protagonista de uma das músicas da Ágata.
Silvia: Sara... Não me faças rir. O caso é sério.
Sara: Acabei de entrar num bar. Está mesmo calminho. Vou beber um whisky.
Silvia: Sara, mas tu não bebes.
Sara: Hoje bebo. Ele está num hotel a foder com uma pindérica qualquer. Claro que tenho de beber.
Silvia: Não faças isso. Olha, queres vir até cá a casa? Fumamos um charro, jantas cá e passamos a noite a falar mal dele. Amanhã acabas com ele.
Sara: Não. Obrigado amiga. Hoje prefiro a vingança.
Silvia:O que é que vais fazer?
Sara: Não te preocupes. Não vou fazer nada que me arrependa depois. Mas hoje vingo-me daquele cabrão.
Silvia: Tem calma amiga.
Sara: Não te preocupes. Telefonei-te para falar um bocado. Vou-me sentar numa mesa e beber.
Silvia: Mas eu ficava menos preocupada se viesses até minha casa.
Sara: Não. Hoje não. Tenho de me vingar. Não fiques preocupada. Vai lá estudar. Beijinhos e obrigada por me teres ouvido.
Silvia: Beijinhos. Vê lá o que vais fazer.

Ai! Não acredito nisto. Estou toda a tremer. Será que ela vai ficar à espera dele no hotel? Hoje vou mesmo ficar em casa.
Tenho de telefonar ao parvalhão a dizer que não vou.

Sara: Estou? Rogério? Não posso ir ter contigo ao hotel. Surgiu um imprevisto e vou ter de ficar em casa. Adeus. Telefona-me outro dia... Mas não penses que te faço desconto por isto.

1 Comments:

Blogger Glaukwpis said...

São ordinárias dessas que fizeram ( ou ainda fazem) a minha vida!

24/3/06 18:43  

Enviar um comentário

<< Home