Uma noite de Natal
Leonel estava sozinho a beber um cálice de vinho do porto sentado nas almofadas que tinha no chão da sala. A lareira estava acesa, mas aquela noite continuava infinitamente gelada. Era noite de Natal e Leonel estava sozinho. Deu mais um trago e continuou a pensar.
Leonel estava sempre rodeado de gente em todo o lado, mas quando chegava o Natal não havia ninguém que o acompanhasse. Não era casado, nem pretendia. Tinha acabado um relacionamento que parecia começar a dar realmente certo, mas, como todos os outros, acabou mesmo nessa altura.
Sentia-se só. Triste. Porque é que não havia maneira de passar o Natal acompanhado?
Imaginou todos os amigos e conhecidos rodeados de familiares. No dia a seguir ao Natal toda a gente se queixa que a consoada é uma "tremenda seca", mas todos os anos repetem o mesmo e voltam-se a queixar. Quando Leonel dizia que tinha passado o Natal sozinho todos tinham pena. Leonel pensava do que é que haviam de ter pena se era assim tão aborrecido passar a consoada com a família? Não sabia a resposta, já não tinha família há muitos anos. Vivia sozinho.
Passou um ano e já se aproximava novamente o Natal. Leonel começava já a sentir a angústia típica. Este ano tinha de ser diferente, tinha de passar o Natal com alguém, mas não lhe parecia que isso se fosse realizar. Desejou que aparecesse uma fada ou um dos espíritos de Natal como aquele conto. Não apareceu ninguém.
Chegou a noite de Natal e Leonel estava de novo sozinho. Desesperado resolveu por termo a toda aquela angústia e tristeza.
Não. Leonel não se matou. Caminhou até a um centro de ajuda a sem abrigo e levou comida para os mais necessitados. Ele próprio estava necessitado, não de dinheiro, mas de carinho e companhia.
Nessa noite Leonel sentiu-se feliz. Estava acompanhado de gente muito simpática que lhe estava agradecida pela boa acção que tinha feito. Leonel pensou nos seus amigos e conhecidos rodeados de familiares. Pensou que todos eles se iam queixar do aborrecimento que é a noite de consoada. Sorriu. Apenas ele ia dizer que tinha passado uma noite de natal maravilhosa.
Leonel estava sempre rodeado de gente em todo o lado, mas quando chegava o Natal não havia ninguém que o acompanhasse. Não era casado, nem pretendia. Tinha acabado um relacionamento que parecia começar a dar realmente certo, mas, como todos os outros, acabou mesmo nessa altura.
Sentia-se só. Triste. Porque é que não havia maneira de passar o Natal acompanhado?
Imaginou todos os amigos e conhecidos rodeados de familiares. No dia a seguir ao Natal toda a gente se queixa que a consoada é uma "tremenda seca", mas todos os anos repetem o mesmo e voltam-se a queixar. Quando Leonel dizia que tinha passado o Natal sozinho todos tinham pena. Leonel pensava do que é que haviam de ter pena se era assim tão aborrecido passar a consoada com a família? Não sabia a resposta, já não tinha família há muitos anos. Vivia sozinho.
Passou um ano e já se aproximava novamente o Natal. Leonel começava já a sentir a angústia típica. Este ano tinha de ser diferente, tinha de passar o Natal com alguém, mas não lhe parecia que isso se fosse realizar. Desejou que aparecesse uma fada ou um dos espíritos de Natal como aquele conto. Não apareceu ninguém.
Chegou a noite de Natal e Leonel estava de novo sozinho. Desesperado resolveu por termo a toda aquela angústia e tristeza.
Não. Leonel não se matou. Caminhou até a um centro de ajuda a sem abrigo e levou comida para os mais necessitados. Ele próprio estava necessitado, não de dinheiro, mas de carinho e companhia.
Nessa noite Leonel sentiu-se feliz. Estava acompanhado de gente muito simpática que lhe estava agradecida pela boa acção que tinha feito. Leonel pensou nos seus amigos e conhecidos rodeados de familiares. Pensou que todos eles se iam queixar do aborrecimento que é a noite de consoada. Sorriu. Apenas ele ia dizer que tinha passado uma noite de natal maravilhosa.